
Muito se fala sobre a importância do óleo lubrificante. O que poucos falam, é que existe uma variedade no mercado e cada linha de veículos possui sua especificidade. Por isso, vamos abordar as principais diferenças entre as especificidades das linhas leve e pesada.
Tipos de óleo lubrificante
Como abordamos em outros artigos, os lubrificantes são uma mistura de óleo básicos + aditivos, selecionados conforme aplicação. Para relembrar, os óleos básicos podem ser:
Óleo mineral: obtido a partir da destilação do petróleo bruto - é o tipo mais comum, sendo também a opção mais barata. Contudo, não oferece a mesma resistência que os outros tipos;
Óleo sintético: preparado em laboratório, com estrutura mais estável, oferece melhor proteção contra desgaste, resistência à temperatura e contaminantes.. É considerado a opção mais cara, mas também é a mais resistente e duradoura (leva mais tempo para oxidar);
Óleo semissintético: feito a partir de uma mistura de óleo mineral e sintético, é uma opção de preço intermediário.
Independente da aplicação, os lubrificantes devem:
- formar um filme protetor das partes móveis;
- resistir às constantes tentativas do calor e do oxigênio de alterarem suas propriedades;
- resistir a choques e cargas mecânicas sem alterar seu poder lubrificante;
- remover calor dos componentes internos do equipamento
Óleo lubrificante para veículos leves x veículos pesados
É recomendado escolher o tipo certo de óleo lubrificante para o seu veículo de acordo com as especificações do fabricante, que constam no manual.
Quando falamos em especificação relacionadas à qualidade / pacote de aditivos, temos duas principais:
1- Norma americana – API (American Petroleum Institute):
Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SL, SJ, SH, SG, etc. A primeira letra do API, o "S", significa “Spark – Faísca em Inglês”, indicando que se trata de um lubrificante para motores com combustão provocada por faísca, como é o caso dos motores à gasolina, álcool ou Gás Natural.
No caso de motocicletas, com motores 4 tempos, não é recomendado que se use um óleo de automóvel, tais como API SH, SJ e SL , mas sim óleos em API SF ou SG, e que atendem outra norma específica, a JASO, já que as embreagens são lubrificadas com o óleo do motor.
No caso de motores diesel, a classificação é API CF, CF-4, CG-4, CI-4, etc. O "C" significa “Compression”, numa referência ao fato de que nesse tipo de motor a queima do combustível dá-se por compressão. O Número “4” é apenas para relembrar que o óleo pode ser usado em motores diesel de 4 tempos.
2- Norma Europeia – ACEA
Algumas montadoras, de origem europeia, também adotam classificação conforme a ACEA, representada por uma combinação de letras e números, que se referem à aplicação e a performance esperada.
Quanto à aplicação, as letras são:
A = Motores à gasolina, álcool ou GNV de veículos leves e de passeio.
B = Motores à diesel que operem em regime leve, como os de caminhonetes, Vans, etc.
C = Motores diesel equipados com catalizador (pouco comuns no Brasil)
E = Motores à diesel que operam em regime pesado (Caminhões, Carretas, Tratores, etc).
Utilizando o óleo lubrificante corretamente
Usar o óleo lubrificante de veículos leves em veículos pesados, não oferece a proteção adequada para as condições que a linha pesada exige. Isso pode resultar em diversos problemas, como desgaste do motor, falhas mecânicas e perda de eficiência e redução de vida útil do equipamento.
Além das especificações de qualidade e desempenho acima citadas, atente-se também à viscosidade especificada para seu veículo.
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